Resultado reflete avanço em papéis e embalagens e reforça resiliência operacional da companhia
A Klabin registrou receita líquida de R$ 5,4 bilhões no terceiro trimestre de 2025, alta de 9% em relação ao mesmo período do ano anterior. O EBITDA ajustado atingiu R$ 2,1 bilhões, crescimento de 17% na comparação anual, resultado impulsionado pelo bom desempenho dos segmentos de papéis e embalagens e pela ausência de paradas de manutenção no período.
O avanço das vendas de papelão ondulado foi um dos destaques do trimestre, com aumento de 6,6% em volume e 20% em receita líquida, impulsionado pela demanda dos setores de proteínas, frutas e fumo. A nova unidade de Piracicaba II (Projeto Figueira) foi determinante para sustentar a expansão da produção e melhorar o nível de serviço ao cliente.
No segmento de celulose, o volume de vendas subiu 25%, alcançando 401 mil toneladas, beneficiado pela retomada da operação após as paradas de 2024. Apesar disso, os preços médios em dólar recuaram 8% diante da valorização do real e da queda nos preços globais das fibras curtas, o que limitou o crescimento da receita.
A área de papéis também apresentou evolução consistente, com alta de 10% nas vendas e receita de R$ 1,8 bilhão, apoiada pela maior demanda de kraftliner e papel-cartão. O EBITDA por tonelada nos negócios de papéis e embalagens subiu 18%, para R$ 2.108/t.
O fluxo de caixa livre ajustado nos últimos 12 meses somou R$ 3,1 bilhões, equivalente a um yield de 12,6%, enquanto a alavancagem em dólares caiu para 3,6 vezes o EBITDA, refletindo a geração de caixa e o fortalecimento financeiro da companhia. O lucro líquido do trimestre foi de R$ 478 milhões.
Durante o período, a Klabin passou a integrar a lista global de empresas comprometidas com as recomendações do TNFD (Taskforce on Nature-related Financial Disclosures), ao divulgar seu Plano de Transição para a Natureza, reforçando a agenda de sustentabilidade e transparência da companhia.
