O Santander Brasil vai levar a votação, em 28 de novembro, duas operações societárias: a incorporação de 97% do patrimônio da Return Capital (subsidiária integral focada em administração e recuperação de créditos) e a incorporação da Santander Leasing S.A. Arrendamento Mercantil. As medidas buscam simplificar a estrutura, ganhar eficiência operacional e otimizar capital dentro do grupo.
No caso da Return, a parcela cindida a ser vertida ao banco tem valor contábil de R$ 8,46 bilhões e não haverá emissão de novas ações nem alteração da base acionária. A operação é intragrupo e não depende de outras autorizações governamentais.
A incorporação da Santander Leasing também não altera capital ou relação de troca, mas exige homologação do Banco Central. Em ambos os casos, o banco destaca ganhos de escala, integração de processos e redução de custos administrativos; os dispêndios estimados com auditorias e atos societários são de até R$ 450 mil por operação.
Segundo o fato relevante, os documentos das assembleias e os protocolos estão disponíveis na RI do Santander, na CVM e na B3. Para o investidor, o movimento sinaliza racionalização societária com foco em eficiência e alocação de capital, sem diluição.
