Alívio nas negociações tarifárias entre Brasil e EUA sustenta o humor do mercado; petróleo impulsiona estatais e câmbio segue estável
O Ibovespa encerrou a sexta-feira, 14, em alta de 0,37%, aos 157.738,69 pontos, acumulando ganho de 2,39% na semana — que começou com o índice renovando recordes históricos e passou por duas sessões de realização de lucros.
O ambiente doméstico foi marcado por maior tranquilidade nas conversas tarifárias entre Brasil e Estados Unidos. Embora ainda não haja medidas concretas, o tom mais construtivo dos negociadores reforçou a busca por risco e ajudou a manter o mercado em trajetória positiva.
As ações da Petrobras deram sustentação ao índice, acompanhando a valorização do petróleo no exterior, em um pregão de volume financeiro moderado, com R$ 26,2 bilhões negociados. O Ibovespa oscilou entre a máxima de 158.366,25 pontos e a mínima de 156.655,68 pontos.
Maiores altas do dia
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MBRF3: +11,98% (R$ 24,40)
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BRKM5: +7,85% (R$ 7,97)
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MGLU3: +5,85% (R$ 9,59)
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RENT3: +4,78% (R$ 44,05)
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CYRE3: +3,86% (R$ 35,25)
Maiores baixas do dia
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YDUQ3: -6,94% (R$ 12,60)
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HAPV3: -5,82% (R$ 17,79)
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CMIG4: -5,31% (R$ 11,24)
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COGN3: -3,35% (R$ 3,46)
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IRBR3: -2,44% (R$ 49,68)
Câmbio estável
O dólar comercial recuou 0,02%, encerrando a R$ 5,29 pelo terceiro dia consecutivo praticamente sem variação, em meio à ausência de novos vetores relevantes para o mercado de câmbio.
O fechamento da semana reflete um ambiente externo mais benigno, a melhora da percepção sobre o cenário tarifário e o suporte das commodities — fatores que seguem no radar dos investidores para a próxima semana.

