EBITDA ajustado soma R$ 711 milhões e geração de caixa operacional atinge R$ 535 milhões no 3T25
A Magazine Luiza (MGLU3) encerrou o terceiro trimestre de 2025 com EBITDA ajustado de R$ 711 milhões, margem de 7,9% e lucro líquido recorrente de R$ 21 milhões, resultados sustentados pelo crescimento das lojas físicas e pela forte disciplina de custos. O desempenho reflete o foco da companhia em rentabilidade e geração de caixa, em um ambiente de juros ainda elevados.
As vendas totais atingiram R$ 15,1 bilhões, com destaque para o avanço de 5,2% nas lojas físicas, que somaram R$ 4,7 bilhões. Já o e-commerce totalizou R$ 10,4 bilhões, com R$ 6,4 bilhões em estoque próprio (1P) e R$ 3,9 bilhões no marketplace (3P), que respondeu por 38% das vendas online.
A companhia registrou geração de caixa operacional de R$ 535 milhões no trimestre e R$ 2,5 bilhões nos últimos 12 meses, encerrando setembro com R$ 7,6 bilhões em caixa total e posição líquida positiva de R$ 1,6 bilhão.
Entre as verticais, a Luizacred manteve bom desempenho, com lucro líquido de R$ 68 milhões e queda na inadimplência para 8%, um dos menores níveis históricos. A recém-criada Magalupay SCFI iniciou operação em mais de 50 lojas, reforçando a integração da financeira própria à estratégia de crédito.
O Magalu Ads teve alta de 69% nas receitas publicitárias, impulsionado pelo crescimento dos anúncios em vídeo e novas ferramentas como o “Marcas Patrocinadas”. O Magalog, braço logístico do grupo, realizou 5,5 milhões de entregas para empresas externas e se consolidou como operador relevante no e-commerce brasileiro.
O trimestre também marcou o lançamento do “WhatsApp da Lu”, plataforma de inteligência artificial que integra compras e atendimento dentro do aplicativo, iniciativa que promete elevar conversão e engajamento digital.
Apesar da pressão do crédito caro sobre o consumo, o Magalu reforça uma estrutura de capital sólida e sinaliza otimismo com o quarto trimestre, período de Black Friday e Natal, além de expectativas de início de um ciclo de queda dos juros, que tende a impulsionar o setor.
