Operadora eleva receita e margem, com destaque para o pós-pago e expansão no B2B; geração de caixa cresce 11,8% no acumulado do ano
A TIM S.A. (B3: TIMS3; NYSE: TIMB) divulgou resultados sólidos no 3º trimestre de 2025, com lucro líquido recorde e ganhos consistentes de eficiência operacional. O lucro normalizado atingiu R$ 1,2 bilhão no trimestre, avanço de 50% em relação ao mesmo período de 2024, impulsionado por crescimento de receita, controle de custos e desempenho do segmento móvel.
Nos nove primeiros meses do ano, o lucro acumulado somou R$ 3 bilhões, alta de 42,2% na comparação anual. A receita líquida de serviços cresceu 5,2%, sustentada principalmente pelo pós-pago, cuja base de clientes aumentou 3,7%, mantendo tendência positiva há oito meses consecutivos. O ARPU móvel subiu 4,6%, refletindo a estratégia comercial “more-for-more”, que combina agregação de valor com ajustes graduais de preços.
O EBITDA normalizado avançou 6,7% nos nove meses, com margem de 50,3% (+1 p.p. A/A). O EBITDA-AL (após arrendamentos) cresceu 6,8%, também com expansão de margem. O Opex subiu apenas 2,7%, bem abaixo da inflação de 5,17%, graças a iniciativas de digitalização, automação e uso intensivo do aplicativo Meu TIM, que atingiu 17,7 milhões de usuários únicos mensais.
A geração de caixa operacional (EBITDA-AL menos Capex) totalizou R$ 4,5 bilhões nos nove meses, avanço de 11,8%. A companhia encerrou o período com R$ 6,5 bilhões em caixa, alavancagem de 0,79x e forte disciplina financeira. Até setembro, a TIM distribuiu R$ 1,8 bilhão em juros sobre capital próprio (JCP) e recomprou R$ 369 milhões em ações, reforçando a política de retorno ao acionista.
No segmento corporativo (B2B), a operadora destacou o acordo com a Vale para implantação de redes privadas 5G em operações de mineração, fortalecendo a atuação em soluções de conectividade industrial, IoT e inteligência artificial.
