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    Home » Tarifaço de Trump pressiona comércio com os EUA, mas China sustenta exportações brasileiras, aponta FGV
    Economia

    Tarifaço de Trump pressiona comércio com os EUA, mas China sustenta exportações brasileiras, aponta FGV

    Carlos AugustoPor Carlos Augusto19/12/2025Nenhum comentário3 minutos de leitura
    Foto: Complexo do Pecém/Divulgação
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    A imposição de tarifas recíprocas em abril e, posteriormente, o aumento de 40% sobre parte das importações brasileiras pelos Estados Unidos, a partir de agosto, elevou o nível de incerteza sobre o desempenho da balança comercial em 2025. Ainda assim, dados do Indicador de Comércio Exterior (ICOMEX), da Fundação Getulio Vargas (FGV), mostram que a perda de espaço no mercado norte-americano foi compensada, em grande parte, pela ampliação das exportações para outros destinos, especialmente a China.

    Segundo a FGV, a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 5,8 bilhões em novembro, com crescimento de 2,4% das exportações e avanço mais intenso das importações, de 7,4%. No acumulado do ano até novembro, o saldo alcançou US$ 57,8 bilhões, o que representa uma redução de US$ 11,7 bilhões em relação ao mesmo período de 2024. A expectativa é de que o superávit de 2025 fique entre US$ 61 bilhões e US$ 65 bilhões.

    A análise do ICOMEX indica que a principal pressão negativa veio do aumento do déficit comercial com os Estados Unidos, que passou de US$ 800 milhões em 2024 para US$ 7,9 bilhões em 2025. Esse movimento superou, inclusive, a redução do superávit com a China, que recuou US$ 3,3 bilhões no período. Por outro lado, o comércio com a Argentina apresentou melhora significativa, com aumento do superávit em US$ 5,1 bilhões, contribuindo para amenizar a queda do saldo global.

    Os dados da FGV mostram ainda uma mudança relevante na dinâmica das exportações ao longo do ano. A partir de agosto, quando o tarifaço entrou em vigor, as vendas para os Estados Unidos passaram a registrar quedas mensais expressivas. No mesmo período, as exportações para a China aceleraram, com crescimento de quase 30% entre agosto e novembro, sustentando a expansão global das exportações brasileiras, mesmo em um ambiente externo mais adverso.

    Outro destaque apontado pelo ICOMEX é o maior peso do setor de petróleo e derivados no resultado comercial. No acumulado até novembro, esse segmento respondeu por cerca de 47% do superávit total da balança comercial, frente a 38,6% em 2024. O desempenho foi favorecido principalmente pela queda mais acentuada das importações do que das exportações, além da redução dos preços internacionais.

    A FGV também ressalta que os efeitos do tarifaço foram desiguais entre os setores. Segmentos com alta dependência do mercado norte-americano, como pesca, produtos de madeira e móveis, tiveram maior dificuldade para redirecionar vendas. Em contrapartida, setores com maior diversificação de mercados, especialmente no agronegócio e em parte da indústria de transformação, conseguiram compensar perdas com aumento das exportações para outros destinos.

    Para investidores, a leitura do ICOMEX reforça a resiliência do comércio exterior brasileiro em 2025, sustentada pelo papel estratégico da China e pela competitividade das commodities. Ao mesmo tempo, o relatório alerta para riscos persistentes associados à política comercial dos Estados Unidos, à maior dependência do petróleo no saldo comercial e às incertezas que ainda cercam as exportações industriais, especialmente enquanto parte das tarifas sobre manufaturados permanecer em vigor.

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    Carlos Augusto
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    Jornalista e repórter fotográfico, com vasta experiência. Graduando em Comunicação Institucional e Gestão Pública, possui habilidades em comunicação e escrita. Carlos Augusto é acadêmico de Ciências Contábeis, o que acrescenta um olhar analítico e detalhista, combinando de forma única comunicação e economia.

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