O IPCA-15 avançou 0,18% em outubro, desacelerando ante setembro (0,48%). No ano, acumula 3,94% e, em 12 meses, 4,94%. O grupo Transportes puxou o índice, com alta de 0,41% e impacto de 0,08 p.p., refletindo combustíveis em alta de 1,16% — etanol (+3,09%), gasolina (+0,99%) e diesel (+0,01%) — além de passagens aéreas (+4,39%).
Houve alívio em Habitação, que desacelerou de 3,31% para 0,16%, com queda de 1,09% na energia elétrica residencial. Em Alimentação e bebidas (-0,02%), a alimentação no domicílio recuou 0,10%, com quedas de cebola, ovo, arroz e leite; óleo de soja e frutas subiram.
Entre as áreas pesquisadas, Goiânia teve a maior variação (1,30%), pressionada por combustíveis, enquanto Belém registrou a menor (-0,14%). O resultado mantém a inflação em trajetória mais benigna na margem, apesar da pressão dos combustíveis.

