O principal índice da B3 emplacou cinco recordes consecutivos de fechamento e terminou esta sexta-feira (31) pela primeira vez acima dos 149 mil pontos, aos 149.540,43 pontos, com alta de 0,51%.
O desempenho semanal foi de +2,30%, revertendo o início mais cauteloso de outubro. No acumulado do mês, o índice subiu 2,26%, e no ano, já soma 24,32% de valorização — reflexo de uma combinação de fatores internos e externos que reforçam o otimismo dos investidores.
O destaque do dia voltou a ser a Vale (VALE3), impulsionada pela divulgação de seu lucro líquido de US$ 2,68 bilhões no 3º trimestre, alta de 11% em relação a 2024 e de 27% frente ao trimestre anterior. O desempenho operacional sólido da mineradora e a recuperação dos preços do minério de ferro deram suporte ao índice.
Na economia doméstica, o IBGE confirmou a taxa de desemprego em 5,6%, repetindo o menor nível da série histórica iniciada em 2012. O dado reforça a leitura de um mercado de trabalho aquecido, sustentando a massa de renda e o consumo — fatores que fortalecem a confiança local.
No cenário externo, o dia também foi positivo. Wall Street avançou com os balanços da Amazon e da Apple, que vieram acima das expectativas e compensaram as decepções com Microsoft e Meta no início da semana.
O Ibovespa oscilou entre 148.773,79 pontos na mínima e 149.635,90 pontos na máxima histórica intradiária, com volume negociado de R$ 24,5 bilhões.
No câmbio, o movimento foi discreto: o dólar comercial recuou 0,01%, encerrando o dia a R$ 5,38, em linha com o comportamento estável das commodities e a melhora na percepção de risco global.

