Receita líquida cresce 17,7% e margem EBITDA ajustada sobe para 79,4%; companhia reforça liderança com novos ativos e parcerias globais
A Iguatemi S.A. (B3: IGTI11) registrou lucro líquido ajustado de R$ 128,9 milhões no terceiro trimestre de 2025, avanço de 8,8% frente ao mesmo período do ano anterior. A receita líquida ajustada somou R$ 381 milhões, alta de 17,7%, enquanto o EBITDA ajustado cresceu 20,6%, para R$ 302,4 milhões, com margem de 79,4%.
As vendas totais do portfólio atingiram R$ 6,0 bilhões, expansão de 22,5% na comparação anual. O desempenho reflete a integração dos shoppings Pátio Paulista e Rio Sul e o aumento de 11,7% nas vendas por metro quadrado. Mesmo desconsiderando aquisições, o crescimento nas mesmas áreas (SAS) foi de 9%, superando em 3,8 pontos percentuais a inflação medida pelo IPCA no período.
Os aluguéis nas mesmas áreas (SAR) cresceram 7,5%, acima do reajuste médio do IGP-M (4,7%), e a taxa de ocupação encerrou o trimestre em 96,1%, o maior patamar desde 2022. O custo de ocupação permaneceu estável em 11,1% e a inadimplência líquida seguiu negativa em 0,3%, refletindo a resiliência dos lojistas e a política de cobrança da companhia.
O lucro líquido consolidado somou R$ 120,9 milhões, avanço de 19,5% em relação ao 3T24. O FFO ajustado totalizou R$ 160,3 milhões, com margem de 42,1%, e a alavancagem recuou para 1,64x Dívida Líquida/EBITDA ajustado, 0,26x abaixo do segundo trimestre.
Entre os destaques estratégicos, a Iguatemi concluiu a venda de participações nos shoppings Pátio Paulista (10%) e Pátio Higienópolis (7%), por R$ 414,4 milhões, para a FUNCEF e RBR, respectivamente, e anunciou parceria inédita com a H&M para abertura de quatro lojas no Brasil, em Porto Alegre, Sorocaba, São Paulo e Rio de Janeiro, com inaugurações previstas para 2026.
A companhia também inaugurou o Teatro Iguatemi São Paulo, espaço em formato arena voltado à promoção da arte e cultura, e celebrou o 30º aniversário do Shopping Market Place, um dos primeiros complexos multiuso do país.
A Iguatemi reafirmou seu guidance para 2025, que prevê crescimento de receita entre 7% e 11%, margem EBITDA entre 82% e 85% na operação de shoppings e investimentos entre R$ 330 e R$ 400 milhões, com aceleração esperada no quarto trimestre.
