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    Home » Por que se formalizar é essencial no trabalho por aplicativos
    Investimentos

    Por que se formalizar é essencial no trabalho por aplicativos

    Carlos AugustoPor Carlos Augusto17/10/2025Nenhum comentário3 minutos de leitura
    Cerca de 878 mil pessoas exerciam, em 2024, o trabalho principal por meio de aplicativos de transportes de passageiros, excluindo taxi - Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
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    O número de trabalhadores que atuam por meio de plataformas digitais aumentou 25,4% entre 2022 e 2024 no Brasil, segundo o IBGE. Atualmente, mais de 1,7 milhão de pessoas – o equivalente a 1,9% da população ocupada no setor privado – dependem de aplicativos para garantir sua renda. O avanço expressivo desse modelo de ocupação evidencia a importância de discutir a formalização do setor, que segue como um dos maiores desafios trabalhistas da nova economia.

    Apesar da percepção de liberdade e flexibilidade, a autonomia desses profissionais é, em grande parte, ilusória. Dados do IBGE mostram que mais de 91% dos motoristas e 70% dos entregadores não determinam suas próprias condições de trabalho. Os valores, prazos e metas são definidos pelas plataformas, e boa parte dos trabalhadores é influenciada por mecanismos de bonificação, pontuação e até bloqueios. Na prática, essa dependência operacional revela uma subordinação disfarçada de independência.

    Outro dado preocupante é a diferença entre esforço e retorno. Os trabalhadores de aplicativos atuam, em média, 44,8 horas por semana — uma jornada superior à dos empregados tradicionais —, mas recebem menos por hora: R$ 15,40, contra R$ 16,80 dos demais. Além disso, 71,1% estão na informalidade, sem qualquer tipo de proteção social. Apenas um terço contribui para o INSS, o que significa que a grande maioria não tem direito a benefícios como aposentadoria, licença médica ou auxílio-doença.


    Formalização como segurança e estratégia

    A formalização, nesse contexto, não é apenas uma exigência legal — é um investimento em segurança e estabilidade financeira. Profissionais autônomos que passam a contribuir para o INSS, por meio do Carnê-Leão, ganham acesso a benefícios previdenciários fundamentais, como aposentadoria por idade ou invalidez, auxílio-doença, salário-maternidade e pensão por morte.

    Do ponto de vista estratégico, a formalização também protege o trabalhador no longo prazo. Estudos indicam que, mesmo com rendimentos médios semelhantes aos de empregos formais, profissionais mais qualificados acabam ganhando menos quando atuam de forma informal nas plataformas.

    A Receita Federal tem avançado na regulamentação do trabalho autônomo. Profissionais da saúde, por exemplo, já são obrigados a emitir o Recibo Eletrônico de Serviços de Saúde (Receita Saúde), conforme a Instrução Normativa RFB nº 2.240/2024, integrada ao Carnê-Leão. A tendência é que mecanismos semelhantes se estendam a outras áreas, consolidando a formalização como padrão de mercado.

    Além dos direitos previdenciários, a formalização amplia o acesso a crédito, aumenta a credibilidade profissional e permite deduzir despesas operacionais — como combustível, internet e equipamentos — no Imposto de Renda.

    O crescimento das plataformas digitais é irreversível, mas a precarização não precisa ser. A formalização é o caminho para transformar o trabalho por aplicativo em uma atividade sustentável, protegida e digna. Tornar-se visível para o Estado é, acima de tudo, planejar o futuro com segurança e autonomia real.

    Artigo AnteriorNúmero de trabalhadores por aplicativo cresce 25,4% em dois anos e ultrapassa 1,7 milhão no Brasil
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    Carlos Augusto
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    Jornalista e repórter fotográfico, com vasta experiência. Graduado em Comunicação Institucional e Gestão Pública, possui habilidades em comunicação e escrita. Carlos Augusto é acadêmico de Ciências Contábeis, o que acrescenta um olhar analítico e detalhista, combinando de forma única comunicação e economia.

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